quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Saindo um pouco da tangente. Parte 4(continuação)

O que queremos? (MEIO)

Parei sim um ano da minha vida, que foi desde o momento que perdi meu pai até o mês de Agosto de 2008. A partir dai comecei a fazer com que um novo rumo fosse trilhado. A batalha era mais que difícil, mas eu não iria entregar os pontos.

Comecei a pensar aonde eu poderia ter um "suporte" que me fortalecesse perante aos problemas que fossem aparecer. Alguns amigos se tornaram a base desse suporte. Tive dias bons e ruins. Realizei um sonho nesse ano de 2008.

Natal eu fui novamente para São Paulo. Lá eu pude notar um pequeno incomodo. Os parentes queriam saber o real motivo de não mencionar a minha mãe.

Vou detalhar aqui e mostrar o quanto ela é importante.

Mara Jane Martins Motta, nascida em 29-01-1953, nasceu em Rio de Contas e viveu em Caetité durante boa parte da sua vida. Ela era a segunda mulher, das três filhas de minha Avó Maria. Quando a mais velha foi para o Rio de Janeiro, as responsabilidades da casa passaram para minha mãe que teve atitude e coragem de não deixar que ela, mesmo sendo filha, fosse feita de empregada. Minha mãe lutou sempre que necessário e amou sempre com o coração. Mesmo que ela se magoasse ou tivesse que chorar muito pra ser feliz, ela foi feliz sim.

Desde pequeno, minha mãe tentou me mostrar o quando devemos ser franco. Ela sempre perguntava se eu gostava de alguma garota e o que eu sentia por ela. Desde sempre ela me falava essas frases a serem colocadas agora:

" Se você for amar, ame de verdade com seu coração. Não doe pouco. Mostre o quanto grande é o seu amor. Mesmo que você sofra, mesmo que você chore, mesmo que você não seja correspondido as vezes, mas aprenderá quando acontecer e acima de tudo seja apenas de uma mulher. Se você conseguir isso, será um homem de verdade"

Alguém pode dizer se o que ela falou é pouca coisa?(Pensem e reflitam)

Reveilon de 2008 para 2009 fiquei com meus amigos numa festa. Queria rir demais com eles e consegui. Aparentemente esqueci de uma dor que eu tinha, mas fui aprendendo que é da vida. Vivemos e aprendemos. Choramos e respiramos. Sorrimos e nos fechamos. Em 2009 eu tive duas idas para a cidade de Lavras e lá conheci pessoas de outras localidades que me ajudaram muito a colocar minha cabeça no eixo.

Foram dois encontros com essa galera, que um grupo em especial, foi me receber na rodoviária. Eu fiquei e fico muito feliz com esse tipo de amizade, pois no final do primeiro encontro, fiquei triste por ser o ultimo a deixar a pensão e ir embora.

O que, pelo menos, eu quero é achar alguém pra somar ou multiplicar o que eu tenho aprendido na vida. Alguém que não tenha preconceitos, que saiba falar e queira ouvir também.

As vezes me pergunto se é muito mas com o que eu vejo nesses dias atuais, muitos preocupam-se em receber do que em se doar para conhecer o outro de verdade.....

(continua....)

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