terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Uma história a ser contada, parte 1

Essa parte da vida do soldado ainda não foi contada...Certamente irá mexer com as pessoas que forem ler.

" Certa vez, numa das missões que apenas sobravam para o soldado, ele indagou o tenente sobre o que tinha de fazer:

- Ainda não entendi o que eu terei que fazer. Explique novamente, certo?

- Soldado, você terá que cuidar da segurança de uma pessoa. Mas essa pessoa corre o risco de se envolver com você. Ela é extremamente emocional. Cuidado com tudo que você passou, pois ela poderá se machucar.

- Acho que o risco é o contrário, mas tudo bem, estou pronto.

O soldado foi levado para o local da sua missão. O nome da pessoa que ele protegia é Maria. Ela tinha 29 anos e estava correndo perigo de vida. O tenente havia perguntado se ele queria alguma arma, mas o soldado confiava em suas mãos e em uma faca que ele sempre levava amarrada na sua perna direita. Olhando o relatório sobre a Maria, algumas coisas interessantes foram observadas.

- Solteira faz pouco tempo;
- Temperamento forte;
- Família de outro país;

O soldado pensou que se trabalho seria fácil. Ao chegar na casa, Maria demonstrou total rispidez com ele.

- Vou ficar andando para garantir a segurança da casa.

- Esse é o seu trabalho. Espero que você não me incomode muito.

O soldado pensou como seria o mundo dessa mulher. Ela era bonita sim, mas tinha uma arrogância tremenda. A tarde estava indo embora, quando o soldado entrou para trabalhar dentro da casa.

- Seu serviço é fora da casa, aqui dentro mando eu.

- Desculpe-me senhora, mas como a noite é bastante clara, vou ficar do lado escuro e caçar os ratos que se escondem nas frestas de luz.

- Engraçadinho você, né?

- Pode ir trabalhar no seu quarto. Qualquer coisa, eu irei lhe incomodar, mas pensarei duas vezes ao fazer isso.

Os dias foram passando e ambos começaram a se tratar com mais respeito.

- Precisa de alguma coisa?

- Não, muito agradecido!

Mas um dia, uma ação da Maria, deixou o soldado em pânico. Ela foi tocar nas suas costas e quase toca do lado esquerdo. Ela pressentiu que ele ficou meio que tremendo e perguntou:

- Fiz algum mal a você?

- Não, mas é que do lado esquerdo do peito, trago mágoas e muitas marcas tristes que jamais me orgulham.

De repente, a janela foi quebrada. O soldado pegou Maria e saiu correndo pra fora da casa. Eles adentraram para um matagal. Depois de 30 minutos de correria, o soldado sentiu algo entrar nas suas costas e caiu. Maria ficou espantada com a cena vista. O soldado estava caido com a faca enfiada nas costas, do lado esquerdo, aonde Maria pôde notar muitas cicatrizes.

Saia muito sangue, quando Maria resolveu tentar tirar a faca, mas sem sucesso. O soldado então falou:

- Apoie uma das mãos no meu lado esquerdo. Empurre a faca um pouco e puxe.

Nesse momento, ao tocar as costas do soldado, Maria tremeu e sentiu tudo girar...(continua...)


sábado, 13 de fevereiro de 2010

Saindo um pouco da tangente. Parte 4(continuação final)

Atualmente.......(Final)

Os dias atuais as pessoas procuram se valorizar. A maneira é cada qual que diz como deve ser feito. Uns se dão demais, outros de menos. Uns dão e tiram ao mesmo tempo. Outros fazem pouco caso e só vão quando querem. Ainda tem os que deixam o outro se arrastar e os que fazem o amado(a) de capacho.

Isso se chama DOCE. É bom? Sim e não.

Vamos detalhar os motivos?

1 - Ninguém gosta de ser desvalorizado
2 - Ninguém gosta de ser maltratado
3 - Ninguém gosta de sofrer
4 - Ninguém gosta de chorar, ainda mais a toa
5 - Ninguém gosta de ser humilhado
6 - Ninguém gosta que brinquem com seus sentimentos

e por ai vai...

Uma hora, o doce pode voltar-se contra o doceiro e o resultado é o gosto salgado da dor. O ditado desse momento é "Não faça com alguém o que você jamais gostaria que fizessem com você". Isso tem um gosto bastante amargo. Estou passando por isso, mas eu não fiz. Estou é sofrendo com a primeira parte, pois fizeram com uma pessoa e ela acha que não está me dando o troco, mas está.

Termino esse "DESABAFO" dizendo que a partir dessa data, VOU COMEÇAR A VIVER MINHA VIDA. Quem quiser me acompanhar me avisa, pois não vou parar....

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Saindo um pouco da tangente. Parte 4(continuação)

O que queremos? (MEIO)

Parei sim um ano da minha vida, que foi desde o momento que perdi meu pai até o mês de Agosto de 2008. A partir dai comecei a fazer com que um novo rumo fosse trilhado. A batalha era mais que difícil, mas eu não iria entregar os pontos.

Comecei a pensar aonde eu poderia ter um "suporte" que me fortalecesse perante aos problemas que fossem aparecer. Alguns amigos se tornaram a base desse suporte. Tive dias bons e ruins. Realizei um sonho nesse ano de 2008.

Natal eu fui novamente para São Paulo. Lá eu pude notar um pequeno incomodo. Os parentes queriam saber o real motivo de não mencionar a minha mãe.

Vou detalhar aqui e mostrar o quanto ela é importante.

Mara Jane Martins Motta, nascida em 29-01-1953, nasceu em Rio de Contas e viveu em Caetité durante boa parte da sua vida. Ela era a segunda mulher, das três filhas de minha Avó Maria. Quando a mais velha foi para o Rio de Janeiro, as responsabilidades da casa passaram para minha mãe que teve atitude e coragem de não deixar que ela, mesmo sendo filha, fosse feita de empregada. Minha mãe lutou sempre que necessário e amou sempre com o coração. Mesmo que ela se magoasse ou tivesse que chorar muito pra ser feliz, ela foi feliz sim.

Desde pequeno, minha mãe tentou me mostrar o quando devemos ser franco. Ela sempre perguntava se eu gostava de alguma garota e o que eu sentia por ela. Desde sempre ela me falava essas frases a serem colocadas agora:

" Se você for amar, ame de verdade com seu coração. Não doe pouco. Mostre o quanto grande é o seu amor. Mesmo que você sofra, mesmo que você chore, mesmo que você não seja correspondido as vezes, mas aprenderá quando acontecer e acima de tudo seja apenas de uma mulher. Se você conseguir isso, será um homem de verdade"

Alguém pode dizer se o que ela falou é pouca coisa?(Pensem e reflitam)

Reveilon de 2008 para 2009 fiquei com meus amigos numa festa. Queria rir demais com eles e consegui. Aparentemente esqueci de uma dor que eu tinha, mas fui aprendendo que é da vida. Vivemos e aprendemos. Choramos e respiramos. Sorrimos e nos fechamos. Em 2009 eu tive duas idas para a cidade de Lavras e lá conheci pessoas de outras localidades que me ajudaram muito a colocar minha cabeça no eixo.

Foram dois encontros com essa galera, que um grupo em especial, foi me receber na rodoviária. Eu fiquei e fico muito feliz com esse tipo de amizade, pois no final do primeiro encontro, fiquei triste por ser o ultimo a deixar a pensão e ir embora.

O que, pelo menos, eu quero é achar alguém pra somar ou multiplicar o que eu tenho aprendido na vida. Alguém que não tenha preconceitos, que saiba falar e queira ouvir também.

As vezes me pergunto se é muito mas com o que eu vejo nesses dias atuais, muitos preocupam-se em receber do que em se doar para conhecer o outro de verdade.....

(continua....)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Saindo um pouco da tangente. Parte 4

O que queremos - Parte Inicial? (Sendo franco)

Tenho 26 anos, perdi pai, mãe, avô e avó. O que eu posso perder mais na vida? N-A-D-A. Meus maiores medos foram extirpados. Moro sozinho desde 2006. Mas sendo mais franco ainda, ninguém sabe do que eu abri mão, das dores que eu tive e de como é sofrível demais dormir e acordar sem ter N-I-N-G-U-É-M pra que você se sinta tranquilo e seguro.

(Mas o que isso tem haver com o assunto?)

Muita coisa! O que queremos nem sempre é aquilo que precisamos ou merecemos. O que eu quero é ter uma pessoa para preencher um vazio que existe quando os meus medos começaram a ser extirpados. Esses medos são:

- Da nossa mãe, o nosso coração
- Do nosso pai, nosso melhor amigo
- Da nossa avó, o nosso carinho
- Do nosso avô, nosso melhor companheiro

Me chamam de vencedor na vida, mas eu rejeito esse rótulo. Falam que minha história é de uma pessoa valente. Discordo, pois eu fui fraco e não fui incisivo quando deveria ser. Se eu fosse vencedor, eu estaria trabalhando com uma bela companheira e meus pais já seriam AVÓS. Se minha historia fosse de uma pessoa valente, eu teria gritado com todos que fizeram besteira quando meus avós precisaram deles. Fui fraco quando me abati com a doença da minha mãe. Fraquejei de saudade faltando uma semana pra ela voltar pra casa. Ela veio falecer quando ia ganhar alta.

Também fui fraco quando meu pai realizou um sonho dele, mas esqueceu de uma promessa:

"AGORA É VOCÊ E EU. DOIS AMIGOS, DOIS IRMÃOS PARA TUDO NA VIDA"

Inicio de 2001 tive de ser forte para que ele realizasse um sonho. Foram seis anos longe do meu melhor, maior e mais importante amigo até a sua perda. Aonde fui fraco? Quando não pedi pra ele ficar e realizar o sonho aqui em Salvador.

Minha avó(Maria do Carmo Carvalho) eu perdi quando ela não aceitou o inicio da doença em 98. Meu avô...perdi quando veio a queda em 2006. Se não fosse isso, eu poderia ter realizado o sonho dele de me ver formando...

Quando meu mundo desabou de verdade, minha fé foi toda em cima dos meus amigos. Não vou citar nomes mas foram eles que me fizeram ficar de pé quando eu não conseguia saber se eu estava no chão ou na parede ou sendo arrastado. Voltei a pelo menos sorrir no dia sete de novembro.

Me emociono sempre quando lembro da parte que mais me toca profundamente. Meu pai deixou algo de grandioso: O AMOR PELO ESPORTE CLUBE VITÓRIA. Sou muito grato aos presidentes daquela época, Alexi Portela e Jorge Sampaio. Meu pai teve uma honra que espero ter pelo menos 1% do minuto que ele teve antes do jogo Vitória x Ituano. Quando esse time voltou para o lugar de onde nunca deveria ter saído, meu mundo começou a girar. Lembrei de 1992. Quando ele me levou a TODOS OS JOGOS EM SALVADOR, independente do horário. Me carregava no colo na volta, pois eu voltava dormindo.

Chorei demais ao lado do melhor amigo que meu pai tem em Salvador. Queria que meu pai estivesse observando essa festa linda e a luta que não só o time, mas alguns torcedores em especial que sempre estavam cobrando desse time. Me senti com o dever cumprido em honra ao senhor Izamael Oliveira Motta.

Por não ter mais uma "família" próxima a qual serve de referência para apaziguar todos os medos(eram apavorantes de verdade, mas eu tinha de me mostrar inabalável) foi chegando duas épocas marcantes. Meu último natal com meu pai, passamos brigados pois ele esqueceu de mim. Eu não queria passar o natal sozinho e fui conhecer as pessoas que encantaram minha mãe e ajudaram ela na fase do tratamento do câncer.

Me senti totalmente aconchegado lá, mas algo vinha forte em minha mente: "Esse não é o meu lugar". Tenho apenas uma pessoa de confiança na família da minha mãe, que é a minha tia que mora no Rio de Janeiro. Aqui em Salvador, um anjo chamado Elisa me ajuda sempre que é possível. Também tenho de ser eternamente grato a duas pessoas que meus pais ajudavam sempre que necessário: José Antônio e Cleusa Freire(Neusa).

Reveilon foi em Aracajú, com minha tia Luisa. Pra mim, ela é minha sensatez. Considero ela como minha mãe, pois quando tem de falar, ela fala mesmo...

Desde então parei para pensar o que seria minha vida, como seria isso. Todo mundo fala que é dificil perder pai e mãe, mas quem já perdeu mesmo de verdade, sente que é uma dor indolor. Você não sente agora, mas quando vê alguem recebendo um carinho deles, bate uma saudade absurda.....

Esse texto está muito grande, vou continuar depois, mas sim, tem fundamento com o título.....

Saindo um pouco da tangente. Parte 3 - Escrevendo mesmo...

Confiança vem de confiar. Significa que você cria um sentimento de confidência em relação a uma atitude que o outro possa fazer para com você.

Eu confiei e agora tô aprendendo a não me iludir mais. Você pode confiar de olhos fechados e ficar cego. Confiar colocando as mãos no fogo e acabar ou perdendo a sensibilidade de toda a mão ou tendo que amputa-las. Pode também dar a vida e daqui a milhares de anos voltar em outro aparelho numa outra vida e esquecer dos erros do passado.

É....eu confiei e aprendi que só devo cheirar aqueles que me cheiram ao vivo, sem medo algum.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Saindo um pouco da tangente. Parte 2

Jamais magoe quem tem um coração maior que o seu.


Pois é amigos. Aqui vai a segunda parte do meio que desabafo.

Vocês já imaginaram o que é ter do seu lado uma pessoa que faça de tudo um pouco e um pouco de tudo? Vocês já imaginaram o que é ter uma pessoa que pode estar com 1001 problemas, mas procura sempre sanar o problema dos outros, seja ele emocional ou não? Já imaginaram o que é ter uma pessoa que sempre se sacrifica por desconhecidos que no final passam desapercebidos por nossas vidas?

"A dor é do povo, mas o sentimento é somente meu" e " O sentimento é único, mas a dor é só minha" são as duas fases de quem tem esse coração. Essas pessoas de coração enorme são muitas vezes enganadas e sequer ouvem um obrigado ou então valeu. Ficamos alegres em apenas ver a felicidade no rosto dos outros. Sim, somos ALTRUÍSTAS.

Mas eu acho que tudo um dia tem um fim. Assim como nascemos já com nossa data pré-definida de morte pelo destino. Existem pessoas que se vão antes, mas não é o caso desse relato.

"Meu coração não se cansa de ter esperança em de um dia, ser tudo que quer...." define muito bem como são essas pessoas. Podemos ser irrealistas, surreais e extremamente românticos, mas não sabemos jogar como se deve. Damos conselhos que servem para os outros e ao mesmo tempo não servem para nós e fazemos totalmente o contrário.

Felicidade é o nosso lema independente da situação, mas nem sempre é assim. Podemos estar mal, mas preferimos ajudar ao outros, mesmo que estes sequer olhem pra nós.

No momento me faltam palavras, pois nesse final de semana, parece que todos os filmes românticos que eu gosto estão passando e me tiram um pouco do foco, mas sim, eu ainda continuo chateado.

Ontem foi "A Casa do Lago" e agora é o fantástico "Um Lugar Chamado Notting Hill". Na sexta eu vi duas vezes o "Simplesmente Amor" que é sem sobra de dúvidas o melhor filme inglês de romance e ele aborda histórias diferentes. Assistam e vocês irão ver em um caso aonde a cumplicidade fica evidente.

Enfim, fico por aqui, mas ainda assim, chateado.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Saindo um pouco da tangente.

Vou parar um pouco com a história do soldado. Vou iniciar um momento desabafo.

Parte 1 - O que é ser sozinho na vida.

Muitos sonham desde pequeno ter um pouco de liberdade. Não ter pressão dos pais ou família é o que eles buscam, mas por um lado, sinto falta disso. Perdi pessoas preciosas sem dar ADEUS a elas. Agora, me sinto VAZIO por dentro. Esse vazio, parecia estar preenchido, mas tem tempos que gosto de alguém e ao mesmo tempo me sinto sozinho. Já vivi isso outras vezes, e tive que tomar uma atitude para que eu não venha a sofrer como no ano de 2006.

Tô gostando de uma pessoa que está meio que não querendo me procurar. dia 12 vai fazer 4 meses só de conversa. Eu entendo o memento dela e tudo que ela está passando, pois teve dois problemas e lutou para voltar pra casa, mas parece que esquece de quem sempre tentou estar do lado dela e ao mesmo tempo, fez promessas e sequer cumpriu.

Tô me cansando das coisas, me cansando de pessoas, me cansando da vida...Meu coração uma hora vai ser de pedra e nada, mas nada mesmo vai conseguir abalar ele e confesso que tem horas que ser insensível é a melhor coisa do momento.

Por hora é somente isso...Abdiquei do meu carnaval e isso está me deixando chateado, pois eu fiz uma escolha acreditando no que me coração estava me pedindo....de verdade.

Sei que meus amigos de verdade, ao ler o que eu escrevi, vão se preocupar, mas isso é pouco perante tudo o que eu passei e nada é novidade pra mim. Já sofri isso antes sei o resultado depois. Espero que "ela" acorde antes que o dia termine.