Tenho 26 anos de vida. Parece que tenho mais né?
Já vivi muito, sofri demais, tive perdas irreparáveis, mas sigo meu caminho como se nada tivesse acontecido. Uma hora, a dor vem. O mais complicado pra mim são datas:
- Aniversário da minha mãe(29-01)
- Data do falecimento da minha mãe(24-05)
- Dia das mães
- Dia dos pais
- Dia do falecimento do meu pai(10-07)
- Aniversário do meu pai(22-12)
Esse em último é o mais doloroso, pois é 7 dias depois do meu. Perdi o herói da minha história quando estava contando os dias para trabalhar e morar na mesma cidade que ele. Só tive a noção que ele estava me deixando quando vi o caixão ser enterrado. Quem mais me ajudou desse dia até os atuais que estamos vivendo, foram meus amigos.
Eles se importaram comigo, tentaram de todas as maneiras resgatar um pouco da minha força, fé, vontade de viver, vontade de sorrir, ter perspectiva de futuro e querer lutar pelo presente. Uma luta que não foi nada fácil, mas no dia 7 de novembro, voltei a sorrir. Pude limpar o nome do coroa(como eu chamava meu pai) e voltar a viver, mas precisei de um tempo a fim de refletir como seria minha vida.
Amigos me ajudaram muito e me ajudam sempre. Nesse mesmo ano, em 2007, fui golpeado pelo irmão do meu melhor amigo, pois fiquei sabendo de uma história de 2004 com uma ex que é louca pra voltar a falar comigo, mas hoje em dias ela sequer merece qualquer atenção minha. Isso me acabou, mas como a amizade era mais forte, mantive ela. Eles (tanto ele e o irmão) me ajudaram bastante a não ficar triste, a ver que a vida seguia, apesar de estar só nesse momento.
Saudades existem, mas amigos existem também para amenizar uma dor que é indecifrável, indolor, mas nos torna fortes a cada segundo, minuto, hora, dia, mês e ano que se passa.
Depois conto histórias do que eu já fiz por amigos!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
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