terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sensações, parte 2

O advogado pode ver uma triste cena. Em meio a uma batalha, alguns generais dentro do quartel improvisado estavam tentando achar uma maneira mais justa para fazer o julgamento das pessoas capturadas.

Eles confabulavam a todo momento sobre o que seria mais cruel a ser feito. Poderiam multilar os corpos com golpes de faca, brincar de tiro ao alvo ou até cortar o pescoço e deixarem agonizar até a morte. Sequer era dado o direito deles se defenderem. Até que um deles falou.

- Quem são vocês para fazer tal brutalidade conosco?

- Capturamos vocês e agora, nós decidiremos o que fazer. Certamente, vamos procurar nos divertir. - Disse um dos generais.

- Ah, mas não temos o direito de nos defender?

- Se defender? Ok, podem começar a falar, mas saibam que a morte é certa! - Disse um outro general.

- Estavamos lutando por nossas terras e vocês vieram como animais nos caçando, matando a nossos amigos e pessoas iguais a nós e com essa brutalidade toda. Como podemos nos defender? Como podemos contra-atacar? Peço a vocês que tenham sensibilidade para olhar o que fizeram e dentro de si mesmos, evitem uma crueldade como essa.

Após uma das pessoas presas falarem, um dos generais sacou a arma, deu um tiro e ainda falou:

- Tava falando demais resolvi calar ele de uma vez por todas. Quem será o próximo?

E todos começaram a suar.

- Já sei o que fazer. amos brincar de tiro ao alvo, certo? Vamos colocar uma pessoa em pé e vamos marcar os pontos no corpo da pessoa. Atiramos de olhos vendados, certo?

E eles estavam preparando uma pessoa quando ouviram um barulho estranho. Era um dos generais no chão. Tinha recebido um tiro certeiro na testa. Quando eles procuravam ver de onde veio o tiro uma voz dizia.

- Prestem bastante atenção. Rendam-se ou com apenas as cinco balas que me restam, farei com que todos vocês morram.

Os generais se entregaram. Os reféns pegaram as armas e sairam com os generais rendidos. Eles ficaram pasmos ao ver que era apenas uma pessoa com uma arminha, mas ele tinha uma mira preciosa.

O advogado ficou sem graça ao ver como é tirar as chances de uma pessoa se defender, por mais que ela não tenha feito nada de errado e ficou sem graça ao ver que ficava tirando onda e pose por ter um carro do ano vestir uma roupa da moda.

(continua)