quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Nostalgia...

Dia 02-09 foi formatura de um grande amigo, Silvio César ou o cara-de-florzinha. Na solenidade de formatura um pensamento me veio em mente. MINHA FORMATURA.

Não peguei solenidade pois não estava em condições para fazer festa. Tive que optar por colar grau na faculdade. Me avisaram faltando um dia pra isso acontecer. Eu tinha sonhos, mais precisamente desejos. Gostaria mesmo de ver meu avô, Laert Paraclito Sant'anna me ver formar, queria que meu pai me visse formando, minha Tia Luiza ficasse orgulhosa da minha conquista e que outras pessoas pudessem ver até aonde consegui chegar. Isso não foi possível.

Nesse mesmo ano, uma pessoa despertou em mim dois sentimentos. Amor e...solidão. Ela era única (e ainda é, por incrível que pareça). Fico pensando no ano de 2006, quando nos conhecemos na virada desse ano, quando ela simplesmente chegou na casa aonde eu estava, colocou as coisas e se mandou para casa dos amigos. Iniciei uma amizade com ela e do nada, meses depois algo aconteceu e despertou um sentimento que a negação era um fato que ela alega até hoje.

Tive de me afastar para não sofrer, mais e acabei sofrendo da mesma maneira. Fiquei pensando como seria se ela fosse. Certamente eu iria pedir que ela não fosse com o namorado, gostaria que ela entrasse do meu lado e fosse me entregar o diploma e etc...etc...etc. Eu era louco por ela, e imaginem, foi muito difícil ouvir da boca dela que a mesma não queria que eu fosse embora.

Perdi meu avô em 2006. No dia da perda, ainda tive de escutar o choro dela pelo celular perguntando porque eu sumi da vida dela. Ela ainda tentou falar comigo mas...optei por seguir minha vida, meu caminho. Verdade é que ela fez uma falta IMENSA E ABSURDA. Quando perdi meu pai, liguei pra ela quando eu voltava de Salvador. Era aniversário da irmã. Me ligou no dia seguinte sem saber o que falar. Eu me abri pra ela, mas...recebi um tapa e continuei em pé. Hoje não nos falamos mais. É cada um no seu canto, mas confesso que tenho saudades dela.

Enfim...esse foi meu momento nostalgia. Está chegando uma data triste. TRÊS ANOS SEM MEU PAI. Eu tô tranquilo, mas é tudo estranho ainda. Sei que tudo vai dar certo, mas nada é fácil. Eu ainda gosto da mulher chamada Alanne. Ela é complicada, "perfetinha", marrenta, manhosa...ela é perfeita do jeito dela, mas agora, é bom cada um para seu canto. Quem sabe num futuro próximo.....

Até pessoas!